Porto do Pecém vira membro de associação internacional

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Um dos portos que mais crescem no Brasil, tendo ultrapassado a marca de 22 milhões de toneladas movimentadas em 2021, o terminal portuário do Pecém é o mais novo membro regular da Associação Internacional de Portos (IAPH), uma aliança global de 170 portos e 140 organizações relacionadas ao setor portuário. Entidade de grande prestígio internacional, a IAPH foi fundada em 1955 e, atualmente, lida com mais de 60% do comércio marítimo mundial e cerca de 80% do tráfego mundial de contêineres, por meio de seus membros.

A Associação, sediada em Tóquio – Japão, possui estatuto de ONG consultiva e trabalha em nome dos portos com outros órgãos das Nações Unidas, como a UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e o Pacto Global das Nações Unidas.
“Estamos dando mais um importante passo ao ingressar nessa associação de reconhecida representatividade global. Ganha o Porto do Pecém ao fazer parte desse seleto grupo de terminais portuários associados à IAPH. É mais um presente no ano que em celebramos os nossos 20 anos ininterruptos de operação”, destaca Danilo Serpa – Presidente do Complexo do Pecém (CIPP S/A).

Além do Porto do Pecém, a IAPH possui apenas mais um membro regular no Brasil, o Porto do Açu – localizado no estado do Rio de Janeiro. Em toda a América Latina, somente 10 terminais portuários fazem parte da Associação, sendo eles representantes dos seguintes países: Bahamas; Ilhas Cayman; Honduras; Antilhas Holandesas; Panamá; Trinidad e Tobago; e Uruguai.

No ano em que celebra 20 anos de operação, o Porto do Pecém comemora também a marca de 22.400.202 toneladas movimentadas em 2021. Resultado que fez o terminal portuário subir da 3ª para a 2ª posição no ranking de movimentação dos portos multicargas da região nordeste do Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

O porto cearense faz parte do Complexo do Pecém (CIPP S.A.), que é formado ainda por uma Área Industrial, onde estão instaladas algumas das principais unidades fabris do nordeste brasileiro; e a ZPE Ceará, a primeira Zona de Processamento de Exportação a operar no País, que conta com a primeira siderúrgica integrada do nordeste e uma nova área com mais de 1.900 hectares para receber novos investimentos.

O Estado

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