ARTIGO| O desafio dos que realizam, por Nilson Fernandes

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A reforma tributária, até aqui, só mexeu nos impostos sobre consumo; os impostos sobre as grandes fortunas, as heranças bilionárias, permanecem intactas

Mundo globalizado desigual, horrores de guerras, incertezas. Em meio à turbulência, resistir é preciso, lutar pela paz, pelo equilíbrio e a dignidade humana urgem. No Brasil, reveses das mudanças climáticas despontam do Sul à Amazônia, ao tempo em que se trilham novos caminhos para o desenvolvimento. Nesse particular, o advento de uma nova reforma tributária que simplifique o sistema sem aumentar a tributação está em pauta.

A esse respeito, de concreto, a reforma, até aqui, só mexeu nos impostos sobre consumo; os impostos sobre as grandes fortunas, as heranças bilionárias, permanecem intactas. Senão mudar a concepção, o que poderia ser um eficiente mecanismo de financiamento da erradicação da pobreza, com a criação de um novo modelo socioeconômico de desenvolvimento e distribuição de renda justos, poderá malograr.

No momento em que se desenha o projeto, em tramitação no Senado, a necessitar da participação da sociedade, lançamos o 2º SintafJor – Prêmio Sintaf de Jornalismo, cujo objetivo é lançar luzes no alcance social do trabalho do servidor fazendário em suas múltiplas atividades, aproximar o Fisco da sociedade, valorizar trabalhos produzidos por profissionais da imprensa cearense e estudantes de Jornalismo. O tema é “O Fisco do Futuro e a redução das desigualdades”.

A relevância social da atividade fazendária não pode passar ao largo do debate. Carece do diálogo transparente acerca do que ora se está construindo, dos receios de que os processos não aconteçam a contento, deixando-se de priorizar estados e municípios. Estamos alertas em relação à transição do modelo de desenvolvimento e de tributação d’outrora para algo mais justo no porvir. Sintaf, Fundação Sintaf e Sefaz têm se esmerado em estudar mecanismos que possam albergar as necessidades do povo cearense, para continuarmos a crescer, com mais gente desfrutando vida melhor.

Fica o convite aos profissionais de imprensa e aos estudantes para que se juntem aos fazendários e façam chegar à população a informação mais precisa, não só acerca do Fisco presente e do futuro, mas do bem-estar da nossa gente. Sonhar com um futuro melhor é obrigação daqueles que realizam.

Fonte: O Povo

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