Natal dos Fazendários encerra ano de lutas

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“Tivemos um ano cheio de desafios e dificuldades – e algumas frustrações, é verdade –, mas temos o privilégio de estar numa noite como essa comemorando e celebrando o Natal. A palavra que quero trazer para vocês hoje é gratidão, por tudo o que temos e conquistamos”. Foi com estas palavras que a diretora adjunta de Assuntos Culturais e Sociais do Sintaf, Joelina Barros, abriu as reflexões que marcaram o Natal dos Fazendários, festa natalina promovida pelo Sindicato no último sábado (21), no buffet La Maison.

Joelina destacou, ainda, que dentre os diversos símbolos do Natal o mais importante é o Menino Jesus. “Natal é o nascer. É o nascimento de um novo momento, de uma nova vida, de uma nova esperança”, ressaltou. “Esse Menino nasce na sua vida quando você olha para o lado e cuida de alguém que precisa, quando você abraça sua família com amor, quando você perdoa, quando realmente acredita nas pessoas e sente no coração que vale a pena recomeçar”, completou.

A luta continua

Após o momento de reflexão, o diretor de Organização do Sintaf, Lúcio Maia, fez a sua saudação aos presentes, corroborando com a fala de Joelina. “O ano de 2019 foi um ano difícil para a classe trabalhadora. Retiraram direitos assegurados na Constituição de 1988, atacando a nossa Seguridade Social, em especial a Previdência. Isso é muito grave. Para piorar a situação, o governo do Estado aprovou a reforma da Previdência estadual em nove dias, com um agravante: tributando os aposentados e pensionistas que ganham acima de dois salários mínimos”, criticou.

“Todos os direitos da classe trabalhadora foram conquistados através de muita luta, mas para retirá-los o empregador – tanto da iniciativa privada como da área pública – tem facilidade, pois hoje possui maioria no Parlamento”, explicou Lúcio. No entanto, mesmo diante de um cenário de incertezas, com sua remuneração sob ameaça, os fazendários deram uma boa contribuição à sociedade. “Nós fizemos a nossa parte. Mesmo com toda dificuldade na economia do país, tivemos crescimento real da receita tributária. Isso é fruto do nosso trabalho na arrecadação dos tributos estaduais”, apontou Lúcio Maia.

O dirigente sindical enfatizou ainda que os fazendários precisam estar unidos e mobilizados a fim de garantir a conquista de seus pleitos. Inclusive fazendo a greve prevista para os dias 10 e 11 de fevereiro, caso o governo não aprove os pleitos específicos da categoria. “Não estamos pedindo nada de mais, apenas a regulamentação do nosso salário”, sublinhou.

Por fim, o diretor de Organização desejou a todos os fazendários um Feliz Natal e um Ano Novo de muita luta, garra e prosperidade.

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