Natal é tempo de cultivar a paz e a esperança, de esquecer as divergências e reforçar tudo aquilo que nos une. É tempo propício para a reflexão e o exercício do perdão. Mas esse esforço deve ser verdadeiro e contínuo, a fim de render os frutos que almejamos. Afinal, uma sociedade mais justa e fraterna depende de um movimento interno que começa em cada um de nós. Mais do que nunca, é preciso amar e cuidar de si mesmo, do próximo e da casa comum que partilhamos.
Este ano, o Sindicato dos Fazendários do Ceará (Sintaf) completou 34 anos de lutas e conquistas. O nosso desafio continua sendo mobilizar e unir a categoria em torno das pautas coletivas. Há que se ressaltar que unidos somos mais fortes. Nem todos compreendem o papel histórico e fundamental dos sindicatos. Nem todos acreditam que lutar vale a pena. Mas a resposta a tudo isto está nas vitórias celebradas pela categoria fazendária ao longo dos últimos anos. É uma história admirável, escrita a muitas mãos.
Nesta semana, em um encontro com organizações sindicais italianas, o papa Francisco afirmou que o sindicato é chamado a ser a voz de quem não tem voz. Disse, ainda, que “não há sindicato sem trabalhadores e não há trabalhadores livres sem sindicatos”. Para o Papa, é preciso valorizar o trabalho como um lugar onde a vocação pessoal e a dimensão social se encontram. “O trabalho permite que a pessoa se realize, viva a fraternidade, cultive a amizade social e melhore o mundo”, afirmou.
Dessa forma, reafirmamos o nosso compromisso, como Sindicato, em continuar lutando em defesa dos trabalhadores e de toda a categoria fazendária. É nosso papel construir uma nova sociedade.
Desejamos um natal de muita paz, saúde e esperança a toda a família fazendária! Que os princípios cristãos que celebramos possam nos inspirar a cumprir, com determinação, cada missão que abraçamos.
