Trabalhadores e trabalhadoras de todo o País aderiram à greve geral desta sexta-feira, 14 de junho, e saíram às ruas para protestar contra a reforma da Previdência. Até o momento, aproximadamente 45 milhões de pessoas foram envolvidas na paralisação, segundo balanço divulgado pelas centrais sindicais. Em Fortaleza, os manifestantes se concentraram na Praça da Bandeira, a partir das 10h, e saíram em caminhada pelas ruas do centro rumo à Praça do Ferreira. Os fazendários cearenses ativos e aposentados aderiram à greve geral e compareceram em peso as manifestações ocorridas em todo o Estado do Ceará.
Durante a manifestação, os guarda-chuvas disputavam espaço com os cartazes e faixas. As palavras de ordem alertavam a população que a proposta do governo “não é reforma, é o fim da aposentadoria”. O recado também foi dirigido aos deputados: “Se votar, não volta”. Os manifestantes distribuíram adesivos e panfletos à população, convidando todos a lutarem em defesa da aposentadoria.
“As alterações feitas no projeto da Reforma da Previdência, negociadas com o parlamento, não mudam a sua estrutura”, destaca o diretor de Organização do Sintaf, Lúcio Maia. “Ou seja, a reforma continua nefasta a toda a sociedade brasileira. Só há uma saída: continuarmos indo às ruas até barrar esse projeto”.
Os protestos tiveram uma grande adesão em todas as capitais, no Distrito Federal e demais cidades do País. Além de defender a aposentadoria, a greve geral também empunhou bandeiras por mais empregos e contra os cortes na educação.