Fundo aprova US$ 35 milhões para energia renovável no Ceará

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Um total de US$ 70 milhões foi aprovado pelo Conselho Administrativo dos Fundos de Investimento Climático (CIF). para apoiar a flexibilidade da rede para a integração de energia limpa no Brasil. Desse montante, US$ 35 milhões serão destinados aos projetos no Complexo do Pecém, com vistas a fomentar a transição energética e a energia limpa. A finalidade é potencializar as estratégias para reduzir as emissões em pelo menos 57 milhões de toneladas de CO2 equivalente, acelerar a produção de hidrogênio em larga escala e promover o acesso à energia limpa para milhões de pessoas.

A ideia é aumentar a produção de hidrogênio verde no polo do Pecém, que tem uma capacidade instalada projetada de 6 gigawatts até 2034. Em todo o país, o Ceará é um dos estados que possuem não só maior número de projetos, mas projetos já avançados na área. Isso porque já foram assinados 31 memorandos de entendimento com empresas nacionais e estrangeiras para fomentar esse segmento. Os investimentos são acima de US$ 30 bilhões, o equivalente a R$ 145,7 bilhões na atual cotação.

Desses, há três pré-contratos já firmados, nos quais a previsão de investimento é de US$ 8 bilhões (R$ 38,8 bilhões).

“Esse é mais um endosso de que nosso projeto é grandioso e vai liderar a transformação energética do Brasil. O financiamento da plataforma de investimento CIF’s Renewable Energy Integration (CIF REI) será fundamental para impulsionar as ações previstas para melhorar a infraestrutura do Complexo do Pecém para receber o Hub de Hidrogênio Verde”, destaca Hugo Figueirêdo, presidente do Complexo do Pecém.

Segundo dados do CIF, o Brasil projeta que o financiamento irá mobilizar US$ 9,1 bilhões de parceiros, incluindo US$ 8 bilhões em investimentos privados, para seu plano implementado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pelo Grupo Banco Mundial.

H2V
Apenas com relação ao Hub de Hidrogênio Verde (H2V), o Ceará possui, atualmente, 30 memorandos de entendimento assinados com empresas interessadas na produção. Destes, três já avançaram a pré-contratos selados e têm área reservada na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará: Fortescue, Casa dos Ventos e AES. A soma de investimento é estimada em US$ 8 bilhões. Além disso, o Complexo do Pecém deve investir R$ 2,2 bilhões para dotar o terminal de infraestrutura capaz de abrigar os projetos.

Fonte: O Estado CE

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