Ceará gera mais de 5 mil vagas em outubro

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O Ceará gerou um total de 5.005 empregos formais em outubro deste ano, 7.073 a menos do que o registrado no mês imediatamente anterior, quando o Estado registrou o melhor desempenho do ano na geração de novos postos de trabalho. Ainda assim este é o nono mês consecutivo que o Ceará registra dados positivos. No total, no mês de outubro foram 44.162 admissões e 39.157 desligamentos.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados nessa terça-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

Ainda segundo os dados do Caged, no ano foram criados 67.588 novos postos de trabalho no Estado. Já nos últimos 12 meses foram 77.678 novos postos de trabalho. Dividido entre os segmentos de transporte, alojamento e alimentação, informação, comunicação, atividades financeiras e imobiliárias, técnicas e científicas, o setor de serviços foi o que mais gerou vagas (2.680), seguido do comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (1.056) e construção civil (688).

“No Ceará, serviço e comércio é o que move a economia. Mesmo com indicadores econômicos ainda negativos, com inflação em alta, observa-se que há aumento da geração de emprego. Esperamos que em 2023 haja maior crescimento e desenvolvimento econômico, muito embora a informalidade ainda seja alta, em torno de 34,9% no Ceará, e isso precisa ser combatido. Em dezembro, as empresas possuem perspectiva de maiores contratações, então podemos pensar que haverá maior geração de emprego”, observou o economista e membro do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE), Álvaro Carvalho.

Brasil
No país foram abertas 159.454 vagas de trabalho formal em outubro, segundo o Caged. O dado ficou abaixo da expectativa projetada pelo mercado (238 mil vagas). O resultado é fruto de 1,789 milhão de admissões e 1,630 milhão de desligamentos.

Ao longo do ano de 2022, foi registrado saldo de 2.320.252 empregos, decorrente de 19.445.198 admissões e de 17.124.946 desligamentos.
Quatro dos cinco grupos de atividades econômicas registraram avanço no saldo de vagas formais, segundo o Caged. O setor de serviços foi destaque (91.294 postos). O segmento é dividido nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (49.260 postos); o setor do comércio (49.356 postos); indústria (14.891 postos), concentrado na indústria de transformação (13.095 postos) e construção (5.348 postos) são os destaques nacionais.

Entre os Estados, 26 registraram saldo positivo, com destaque para São Paulo (60.404 postos, alta de 0,46%); Rio Grande do Sul (13.853 postos, alta de 0,52%) e Paraná (10.525 postos, alta de 0,36%).
Os Estados com menor saldo no país foram Rondônia (617 postos, alta de 0,24%); Roraima (525 postos, alta de 0,75%) e Amapá (499 postos, queda de 0,65%).
O salário de admissão também apresentou queda. Nacionalmente, o salário médio de admissão no mês passado foi de R$ 1.932,93, uma queda de R$ 7,28 em relação ao valor do mês de setembro.
Os dados do Caged se referem apenas às vagas com carteira assinada, e são as próprias empresas que preenchem as informações em um sistema próprio. O levantamento não capta os dados do mercado de trabalho informal, como a Pnad Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por exemplo. Como as companhias podem atualizar as informações de contratações e desligamentos de maneira retroativa, os dados podem variar de mês a mês.

Fonte: O Estado CE

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