Pacobahyba: transição de governo tem início e meta é manter responsabilidade fiscal

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A secretária da fazenda do Ceará concedeu entrevista nessa quarta-feira, 5, à Rádio O POVO CBN e CBN Cariri e citou os novos desafios

Primeira secretária convidada para compor a gestão do governador eleito, Elmano de Freitas (PT), Fernanda Pacobahyba aceitou o convite e afirmou que a transição entre Izolda Cela (sem partido) e Elmano teve início. De acordo com ela, a responsabilidade fiscal deve ser um dos principais valores a ser mantidos no novo governo.
Em entrevista à rádio O POVO CBN e CBN Cariri, na manhã de ontem, 5, a titular da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz), destacou que o convite é um reconhecimento ao trabalho que vem sendo feito na pasta.

Ela comentou que ficou sabendo do convite de se manter no cargo por meio da entrevista concedida pelo governador eleito, Elmano de Freitas, na terça-feira, 4, às rádios do O POVO.

“Vamos dar continuidade a um governo exitoso. Ainda não sentamos para conversar formalmente, e essa sinalização eu tomo como um reconhecimento do nosso trabalho sério, dialógico e construído a várias mãos. É importante a gente ressaltar o Estado do Ceará é de uma complexidade e reverberação nacional, que as vezes as pessoas não se dão conta. Então, construir tudo isso é uma construção da sociedade e acho que o governador Elmano vem nessa toada para dar continuidade a esse processo e em tudo o que pudermos colaborar, ganhamos todos nós, como estado”, disse.

Fernanda comenta que já foi sinalizada uma equipe de transição, que o plano de governo do Elmano traz premissas macros e que a dúvida é só na forma de fazer esse desdobramento nas secretarias e nas políticas públicas.

Questionada sobre a viabilidade das promessas de campanha do governador eleito, a secretária lembrou que será preciso buscar, junto ao Governo Federal, uma forma de compensação pelas perdas de receita do Estado com a redução no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“Os estados da federação ainda estão digerindo as medidas que form catastróficas para as finanças estaduais e municipais que foram adotadas pelo Governo Federal. E a gente tem esperança de que esse novo Governo Federal volte a dialogar com os estados. Nós temos uma aspiração legítima da população de ampliar políticas públicas, especialmente na área da saúde, e isso é possível, mas nós precisamos reajustar”, acrescentou.

Fernanda disse que o Ceará perdeu R$ 200 milhões de arrecadação até o momento, e que isso acarreta em R$ 50 milhões a menos para os municípios e R$ 30 milhões a menos para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Colaborou Lennon Costa

Fonte: O Povo

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