O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender nesta quinta-feira, 7, a criação de um novo regime trabalhista, mas com menos direitos, o que reduziria o custo de contratação para as empresas. Ele enfatizou, no entanto, que essa mudança não será proposta ao mesmo tempo que a reforma da Previdência para não atrapalhar a tramitação da mudança no regime de aposentadorias.
Guedes voltou a classificar a atual legislação trabalhista como um conjunto “fascista” de leis ultrapassadas que não serviriam mais para garantir o emprego dos mais jovens. “Queremos libertar os jovens de um regime obsoleto, atrasado e injusto, que não proporciona hoje emprego para eles”, acrescentou o ministro, ao sair de café da manhã com investidores.
O ministro enfatizou que, no novo sistema as empresas terão custo zero com a folha de pagamentos. “A carteira verde e amarela é um sistema diferente, com empregabilidade grande. Haverá escolha entre um regime de muito direito e pouco emprego, e outro de pouco direito e muito emprego”, acrescentou. (Agência Estado)