Confiança do consumidor de Fortaleza está em alta, diz pesquisa

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A confiança do consumidor de Fortaleza inicia o ano em alta. Foi o que verificou pesquisa realizada pela Fecomércio-CE, por meio do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC). De acordo com o levantamento, o Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) atingiu a marca de 121,7 pontos em janeiro, avanço de 0,7% com relação ao último mês do ano passado (120,8 pontos). A melhoria do indicador tem sido acompanhada do aumento da intenção de compra mensal. Ambas as situações interferem diretamente e de forma positiva na economia da cidade. O estudo também mostra que 73,5% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano.

Na avaliação do especialista em finanças, Helder Cavalcante, isso ocorre em razão dos indicadores financeiros macroeconômicos do país. “Um consumidor confiante é bom para o mercado, para o varejo e para a economia da cidade. Acredito que esse indicador tenha sido observado em razão da percepção das pessoas com relação ao cenário econômico do país, com inflação mais baixa e taxa de juros em queda, por exemplo. Essas situações potencializam o ímpeto das pessoas para consumir, injetar dinheiro na economia e assim ampliar a cadeia produtiva. As projeções é que 2024 seja um ano mais organizado para o país como um todo, muito embora ainda tenhamos desafios a serem enfrentados”, disse.

Variações
Segundo dados do estudo, a melhoria do ICC decorreu das variações dos seus dois componentes, sendo que o Índice de Situação Presente (ISP) caiu 1,5%, passando de 115,2 pontos em dezembro para 113,5 pontos em janeiro, enquanto o Índice das Expectativas Futura (IEF) passou de 124,5 pontos no último mês para 127,2 pontos em janeiro, aumento de 2,1%. Além disso, mais da metade dos consumidores (54,9%) disse que o mês de janeiro é um período propício para a aquisição de bens duráveis. O perfil dos consumidores com maior disposição de ir às compras é formado majoritariamente pelo público masculino (59,2%), com idade entre 18 e 24 anos (63,5%) e com renda familiar mensal entre cinco e dez salários-mínimos (68,2%).

Expectativas
Com relação às expectativas para o futuro, a maioria dos consumidores se mostra mais otimista. 84,4% dos entrevistados disse acreditar que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual. Sobre a percepção do ambiente econômico nacional, 66,5% dos consumidores entrevistados acreditam em melhoria no cenário nos próximos doze meses, o que sugere confiança na economia brasileira. Os consumidores acreditam que a economia do País está se recuperando e que terá um desempenho melhor ao longo do ano.

Intenções de compra
Nesse cenário, a taxa de intenção de compra aumentou 1,5% em janeiro deste ano, passando de 48,2%, em dezembro para 49,7% na medição atual. O índice mostra crescimento expressivo de 17,6% sobre o resultado de janeiro de 2023, quando foi registrado em 32,1%. A taxa de pretensão de compra se concentra nos consumidores do sexo masculino (52,3%), no estrato com idade entre 25 e 34 anos (62,9%) e renda familiar mensal entre cinco e dez salários-mínimos (64,8%).

O valor médio das compras é calculado em R$ 597,09. Entre os produtos que detém maior intenção de compra por parte dos consumidores estão os bens de consumo duráveis e semiduráveis, como artigos de vestuário, citados por 40,0% dos entrevistados; calçados (28,2%); televisores (18,5%); geladeiras e refrigeradores (14,9%); móveis e artigos de decoração (13,3%); aparelhos de telefonia celular e smartphones (10,0%); fogões (9,4%) e máquina de lavar roupa (8,7%).

Fonte o Estado/CE

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