Banco do Brasil firma parceria para testar pagamentos offline com Drex

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Uma tecnologia que usa uma pulseira, um cartão de plástico ou o próprio celular para fazer pagamentos com moedas virtuais sem estar conectado a internet começará fase de testes no Brasil. A medida já vem sendotestada em países como Gana e Tailândia e agora chegará ao país por meio do Banco do Brasil (BB) e a empresa Giesecke+Devrient Currency Technology (G+D). Ambas as instituições firmaram acordo de cooperação técnica que prevê o uso do Drex, versão digital do real desenvolvida pelo Banco Central, para pagamentos offline. O Banco do Brasil participa oficialmente do projeto-piloto do Drex.

A G+D é uma empresa global que fornece soluções para segurança digital, plataformas financeiras e tecnologia monetária, além de atuar no desenvolvimento de projetos mundiais de moedas digitais de Bancos Centrais, como o Drex.

O acordo projeta desenvolver soluções adaptadas à realidade brasileira para transações com o Drex sem internet, que complemente as transações com dinheiro, cartões e Pix. Segundo o Banco do Brasil, a solução em estudo foi apresentada no programa Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift Challenge), promovido pelo Banco Central brasileiro.

Segundo o BB, a solução de pagamento offline permitirá a exploração de novas utilizações para o Drex. Caso os testes sejam bem-sucedidos, será possível desenvolver modelos de uso da moeda digital criptografada em transações cotidianas, como pequenas compras no comércio, pagamentos de serviços e mesada, por exemplo.

Além disso, outra vantagem, segundo o banco brasileiro, seria a ampliação do Drex a pessoas com dificuldade de acesso à internet, além de pessoas sem contas bancárias, que poderão carregar carteiras digitais em um dispositivo e até ser um acessório como pulseira ou anel, e fazer transações seguras em comércios locais. As transferências dos dados criptografados entre as contas são garantidas pelo protocolo de segurança criado pela G+D.

Fonte: O Estado CE

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