Arcabouço fiscal e uma proposta made in Ceará

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A ideia de Lula de excluir saúde e educação como gasto, no projeto de arcabouço fiscal, foi implantada no Ceará em 2016, no governo Cid

O desejo de Lula de que os recursos aplicados em saúde e educação não sejam incluídos no projeto do arcabouço fiscal do seu governo como gastos, mas como investimentos, não é novidade. É o que afirma o deputado federal Mauro Filho (PDT), que foi secretário da Fazenda do Ceará por 12 anos, observando que esse modelo foi adotado no Estado em 2016 pelo governo de Cid Gomes. “O Governo Federal tenta imitar o que fizemos aqui em 2016 quando, no teto do gasto, retiramos saúde e educação para, em vez de variar pelo crescimento da inflação, variar pelo crescimento da receita. Bloquear receita para pagar banco? Saúde e educação têm que ter tratamento diferenciado”, defende Mauro Filho. Ele lembra que no Ceará, em paralelo, tinha a preocupação com o endividamento. Baixamos o endividamento.” Esse é o nó górdio crucial para o sucesso do arcabouço fiscal.

Arcabouço
Mauro Filho terá audiência hoje com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quando, como membro da comissão especial, em nome da Câmara, que acompanha discussões sobre o arcabouço fiscal, vai expor detalhes da experiência no Ceará.

Arcabouço 2
O deputado federal Mauro Filho, que ontem esteve com o presidente do BC, Campos Neto, estará nessa audiência com Haddad, tendo ao lado seus ex-assessores quando estava no governo. No caso, os economistas Flávio Ataliba (FGV-Ibre) e Isadora Osterno (Seplag).

Prioridade
“O país precisa ganhar credibilidade!”, afirma o deputado federal Danilo Forte (União-CE) lamentando a demora do ajuste fiscal de Lula. Mesmo na oposição, o parlamentar defende que, acima de interesses, prevaleça melhorar a situação econômica do País.

Fonte: O Povo

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