Aos 88 anos, morre jornalista Tarcísio Colares

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A morte do jornalista Tarcísio Colares, pai do ex-diretor do SINTAF Paulo Rossano, foi notícia no jornal O ESTADO de hoje, órgão do qual era colaborador. Profissional renomado da Comunicação cearense faleceu em decorrência de complicações pulmonares: corpo será cremado, hoje, às 11 horas.


 


Veja a matéria na íntegra:


 


Amigos e familiares despediram-se, no dia de ontem, do jornalista Tarcísio Colares, na Funerária Ternura, bairro Aldeota. O jornalista faleceu, aos 88 anos, na noite de segunda-feira (14), vítima de falência múltipla dos órgãos em decorrência de complicações pulmonares. Ele estava internado há 20 dias, no Hospital São Mateus. Hoje, às 9 horas haverá uma missa na mesma funerária onde está sendo velado, e a partir de 11 horas o corpo será cremado no Cemitério Jardim Metropolitano.


Tarcísio Colares trabalhou no jornal O Estado até o fim de 2017 cobrindo, diariamente, todas as autoridades, empresários e políticos que passavam pelo Aeroporto Internacional Pinto Martins. Ele chegava cedo, por volta de 4 horas e ficava até o início da tarde, de lá mesmo encaminhava as matérias para a redação. O jornalista manteve a rotina até os 87 anos, quando se afastou para tratar da saúde.


Além do jornal O Estado, Tarcísio também passou pela Tribuna do Ceará e Rádio Assunção. Foram mais de 40 anos de profissão na área de Comunicação Social. O jornalista ingressou no curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC) aos 42 anos e durante vida acadêmica ficou conhecido como o “Velhinho” pelos amigos de curso. No jornalismo, Tarcísio era referência em assuntos políticos. No aeroporto, sua missão, principalmente, era entrevistar em primeira mão os parlamentares com pautas em Brasília. Antes do jornalismo, Tarcísio foi sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), ainda jovem, e pediu desligamento. Em seguida, passou a ser dono de uma lanchonete no bairro Joaquim Távora.


Ontem, pela manhã, amigos e familiares deram o último adeus à Tarcísio Colares. Emocionada, a filha Regina Nogueira agradeceu ao bom e presente pai que teve. “Falar nele é falar só o bem, uma pessoa maravilhosa, foi um ótimo pai e companheiro. Ele sempre esteve presente e esse momento a gente nunca está acostumado, mas era uma pessoa muito otimista, positiva”. A filha ressaltou, ainda, a vitalidade do pai que trabalhou até os 87 anos. “Não conheço muita gente que trabalha até essa idade toda. Acho que isso fazia parte da vitalidade dele, a cabeça sempre acostumada a produzir, a sensação que tenho é que quando ele parou, as doenças começaram a aparecer, mas foi sempre muito lúcido até mesmo dentro do hospital”, finalizou.


A amiga Joana D’Arc ressaltou a paixão do profissional pela política enquanto se despedia do jornalista. “Tarcísio era muito atualizado em política, os últimos acontecimentos, mesmo estando em casa, acompanhava tudo, tinha uma opinião formada, acompanhou toda história do governo. A política era a área que ele mais gostava, se queria uma boa conversa com ele podia abordar política que ele sempre tinha um caso, um fato para contar”, disse. Tarcísio deixou oito filhos e a esposa