10 de agosto: No Dia do Basta, trabalhadores protestam contra a retirada de direitos sociais

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Nesta sexta-feira, Fortaleza terá ato a partir das 9h, na Praça da Bandeira, no Centro


 


As principais centrais sindicais convocaram para esta sexta-feira, 10 de agosto, o Dia do Basta, com atos e paralisações da classe trabalhadora em todo o País. O movimento sindical luta contra o desemprego, a reforma trabalhista, a reforma da previdência, o ajuste fiscal, a recessão, a agenda de privatizações, a entrega do pré-sal à iniciativa privada e contra o aumento dos combustíveis. Em Fortaleza, um ato está agendado para as 9h, na Praça da Bandeira. O Sintaf conclama os fazendários a se concentrarem em frente à Faculdade de Direito.


 


Para a Diretoria do Sintaf, esta é uma luta de toda a classe trabalhadora, inclusive dos servidores públicos de todas as esferas de governo. “Os agentes do Fisco, que integram as carreiras típicas de Estado, também são importantes nessa luta”, afirmam os dirigentes sindicais, lembrando que a retirada de direitos atinge a todos. “Esta luta é todos aqueles que não vivem de renda e dependem do seu salário; é de todos aqueles que sonham com uma aposentadoria digna e com um País melhor”. 


 


Contra a reforma trabalhista


 


A reforma trabalhista, aprovada em 2017, trouxe a precarização do trabalhador, como o trabalho intermitente, redução do horário de descanso, o fim da dispensa coletiva sem intervenção sindical, a prevalência do negociado sobre o legislado, entre outros pontos prejudiciais à classe trabalhadora.


 


Contra o desemprego


 


Atualmente, o Brasil possui 13,2 milhões de desempregados, o dobro do que foi registrado em 2014. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), são 27,7 milhões de pessoas sem emprego, subocupadas (que fazem algum tipo de bico/freela) ou desalentadas (que desistiram de procurar algo e entraram em estado de desânimo).


 


Contra os aumentos abusivos


 


Na pauta das centrais também está a luta contra a política de preços da Petrobras, que tem apresentado aumentos superiores à inflação na gasolina (31%), no etanol (22,6%) e diesel (52,15%). Com o botijão de gás mais caro – 17,2% a mais – muitas pessoas voltaram a cozinhar usando lenha. A situação causou a maior greve de caminhoneiros da história, parando o país por mais de uma semana em maio deste ano.


 


Palavras de ordem


 


Basta de desemprego


Basta de reforma trabalhista


Basta de terceirização irrestrita


Basta de ameaças à aposentadoria digna


Basta de aumento do preço do gás de cozinha e dos combustíveis


Basta de retirada de direitos da classe trabalhadora


Basta de engessamento do orçamento (EC95), que prejudica a saúde e educação públicas


 


Hastags


 


#DiadoBasta


#DiaNacionaldeParalisaçãoeMobilizações


#NenhumDireitoaMenos