Produção Industrial recua 1,4% em junho no Ceará

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Em junho de 2022, houve variação negativa de 1,4% da produção industrial cearense frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou variação positiva de 0,2% em junho de 2022.

No confronto do resultado do segundo trimestre do ano com o do primeiro trimestre de 2022, ambas as comparações com iguais períodos do ano anterior, observa-se ganho de dinamismo, acompanhando, assim, o movimento apontado no total nacional, que passou de -4,4% para -0,2%; Ceará (de -12,7% para 3,3%).

No indicador acumulado para o período janeiro-junho de 2022, frente a igual período do ano anterior, tem-se redução na produção cearense (-5,1%).

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 8,2% em junho de 2022, manteve a trajetória descendente iniciada em julho de 2021 (14,6%).

10 estados com taxas negativas

Com o recuo de 0,4% na indústria nacional em junho, na série com ajuste sazonal, 10 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas negativas. As maiores quedas foram no Mato Grosso (-2,8%), Rio de Janeiro (-2,4%) e Espírito Santo (-2,3%).

Amazonas (-1,6%), Ceará (-1,4%), Região Nordeste (-0,6%) e Rio Grande do Sul (-0,5%) registraram recuos mais intensos do que a média nacional (-0,4%). Por outro lado, Pará (9,8%) teve a maior alta nesse mês e eliminou parte do recuo de 13,3% verificado em maio.

A média móvel trimestral (0,0%) ficou positiva em oito dos 15 locais, liderados por Bahia (2,0%), Santa Catarina (1,9%), Amazonas (1,6%) e Goiás (1,0%). A menor média foi do Pará.

No acumulado do ano, houve queda em oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pará (-10,4%), Santa Catarina (-5,4%) e Ceará (-5,1%). Já o acumulado dos últimos 12 meses recuou em onze dos 15 dos quinze locais pesquisados.

2022 de queda

No acumulado no ano, frente a igual período de 2021, a redução na produção nacional alcançou oito dos quinze locais pesquisados, com destaque para Pará (-10,4%), Santa Catarina (-5,4%) e Ceará (-5,1%), pressionados pelos recuos nos setores de indústrias extrativas e metalurgia, no Pará; de produtos têxteis, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, máquinas e equipamentos e produtos de borracha e de material plástico, em Santa Catarina; e de confecção de artigos do vestuário e acessórios, produtos alimentícios e máquinas, aparelhos e materiais elétricos, no Ceará. Pernambuco (-4,3%), São Paulo (-2,7%) e Minas Gerais (-2,5%) registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-2,2%), enquanto Espírito Santo (-1,2%) e Paraná (-1,0%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção no índice acumulado no ano.

Fonte: O Estado CE

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