Prévia da inflação em Fortaleza sobe 1,35%; a maior alta para o mês desde 2002

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A prévia da inflação teve alta de 1,35% em novembro na Região Metropolitana de Fortaleza. Foi a maior variação para o mês desde 2002, quando o índice foi de 2,73%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os gastos do grupo transporte (4,49%), com transporte por aplicativo e gasolina, foram os que puxaram o resultado.

No ano, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) acumula alta de 10,53% e, em 12 meses, de 11,90%. Acima dos 11,14% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2020, a taxa havia sido de 0,66%.

O grupo Alimentação e bebidas, que é o de maior peso para composição da cesta cearense, registrou alta de 0,43%. Destaque para o encarecimento do tomate (21,29%), laranja-pera (9,72%), café moído (9,48%) e maracujá (9,18%). Por outro lado, variaram para baixo a banana-prata (-4,89%), a carne de porco (-4,61%) e o arroz (-3,56%).

A alimentação no domicílio registrou alta de 0,63%, após o registrado em outubro, 1,48%. Já a alimentação fora do domicílio sofre retração de -0,17%, após registrar 1,26% em outubro.

No grupo transportes, a maior alta ficou nos preços do Transporte por aplicativo (20,57%) e da gasolina (12,63%). Este último atingiu a maior alta do ano.

Em habitação, o gás de botijão teve variação de 2,54%, já a energia elétrica variou 0,33%, menor variação de 2021.

Brasil e regiões

No Brasil, a prévia da inflação apresentou alta de 1,17% em novembro. O resultado representa a maior variação para o mês desde 2002, quando o índice ficou em 2,08%. No mês passado, o IPCA-15 ficou em 1,20% e em novembro de 2020, 0,81%. O acumulado do ano está em 9,57% e em 12 meses a prévia da inflação está em 10,73%, acima dos 10,34% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

No mês, o IPCA -15 de Fortaleza ficou atrás somente do registrado em Goiânia (1,86%) e Salvador (1,47%). Por outro lado, a menor variação foi encontrada em Belém (0,76%).

Fonte: O Povo

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