Petróleo volta a subir e supera US$ 110; bolsas mundiais seguem sob pressão com crise na Ucrânia

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Os operadores de petróleo bruto mantêm a atenção em uma reunião que acontece nesta quarta-feira (2)

Com a crise da Ucrânia, as principais bolsas mundiais seguem sendo afetadas, fazendo os preços do petróleo dispararem mais uma vez. Os barris de WTI e Brent estão custando acima de US$ 110 nesta quarta-feira (2).

O encarecimento do petróleo acontece em meio às preocupações com o efeito das sanções sobre as exportações desta commodity por parte de Moscou. A Rússia é o terceiro maior produtor mundial.

Um barril de WTI subiu 6,5%, chegando a US$ 110,18, horas depois de o barril de Brent também aumentar. Trata-se de um recorde para o WTI, desde 2013, e para o Brent, desde 2014.

Os operadores de petróleo bruto mantêm a atenção em uma reunião que acontece nesta quarta-feira (2) entre os países produtores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Seus dez parceiros adicionais (Opep+), entre eles a Rússia, também participarão para discutir um eventual aumento na produção.

Bolsas mundiais seguem sob pressão

Na abertura dos mercados europeus, a Bolsa de Paris caía 0,57%; a Frankfurt, 0,49%; e a de Madri, 0,21%. Já a de Londres avançava 0,25%, logo após as 5h05, horário de Brasília.

Na Ásia, a Bolsa de Tóquio fechou com perda de 1,68% para seu principal índice, o Nikkei 225. Hong Kong caiu 1,84%, e Xangai, 0,13%.

“A ansiedade está se espalhando de novo pelos mercados financeiros internacionais (…) já que o conflito na Ucrânia aumenta a pressão inflacionária e ameaça descarrilar o crescimento global”, disse a analista Susannah Streeter, da consultoria Hargreaves Lansdown.

As massivas sanções financeiras contra a Rússia devem ter consequências econômicas “temíveis”, com “uma redução do crescimento e aceleração dos preços”, disseram analistas do Banque Postale AM.

Fonte: Diário do Nordeste

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