Pequenos negócios geram 83% dos empregos no CE

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Os pequenos negócios foram responsáveis pela geração de 4.169 empregos formais gerados no mês de outubro no Ceará, o que representa 83,29% da quantidade total de empregos criados no Estado no período (5.005). O levantamento é do Sebrae, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De janeiro a outubro, foram 42.200 novos postos gerados pelos negócios, o que representa 62,44% do total no período (67.588).

O destaque é para o setor de serviços (2.185) seguido da construção civil (859) e do comércio (729). A participação dos pequenos negócios mostra]]
“A participação dos pequenos negócios mostra o seu peso cada vez maior da geração de emprego e renda. Como parte significativa da economia está atrelada ao segmento do comércio e sérvios, esses são a mola mestra para a geração de emprego e renda Isso significa dizer que se observa a recuperação do segmento de serviço, se observa a recuperação da geração do emprego e renda, que é pulverizada em função de ter essa distribuição sistêmica do pequeno negócio. À medida que se consegue fortalecer esse segmento, se consegue gerar mais emprego”, destacou o economista e membro do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE), Ricardo Coimbra.

No cenário nacional, pelo décimo mês consecutivo, as micro e pequenas empresas apresentaram saldo positivo na geração de empregos no país. De acordo com o levantamento realizado pelo Sebrae, no mês de outubro, os pequenos negócios foram responsáveis por cerca de oito a cada dez novas vagas de trabalho criadas no país. O saldo positivo de empregos gerados pelas empresas de todo o porte no Brasil, em outubro, foi de 159.454, sendo que apenas os pequenos negócios criaram 125.114, ou seja, 78,5% do total.

“Os postos de trabalho criados, no Brasil, apresentam uma redução 41% quando comparado com a média mensal dos últimos 5 meses, mas apesar dessa queda, todos esses números estão em consonância com a queda da taxa de desocupação disponibilizada pelo IBGE. Atualmente, essa taxa está em 8,3%. Em janeiro desse ano, ela era de 11,2%. Uma diminuição considerável de quase 3 pontos percentuais sendo os pequenos negócios os grandes responsáveis por essa redução e mostram que são essenciais para a economia brasileira”, ressalta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

No acumulado de 2022, o Brasil já acumula 2,320 milhões de novos postos de trabalho. As Micro e Pequenas foram as grandes geradoras de emprego com 1,661 milhão (71,6%) novas contratações. A participação das médias e grandes na geração de empregos é de 22% com 513 mil contratações. “O comparativo de 2021 com 2022 mostram cenários praticamente idênticos. Analisando apenas MPE e MGE, observa-se, em ambos períodos, as micro e pequenas empresas sendo responsáveis por aproximadamente 77% dos novos postos de trabalho gerados”, pontua o presidente do Sebrae.

Setores
Em relação aos sete setores da economia analisados, apenas as micro e pequenas empresas apresentaram saldo positivo em todos. As médias e grandes empresas apresentaram saldo negativo na Construção Civil e na Extrativa Mineral. No Serviços, o saldo de contratações dos pequenos negócios foi de 60,2 mil, mais do que o dobro das médias e grandes que aumentaram seus quadros em 29,1 mil novos contratados. As contratações pelos pequenos negócios do Comércio também foram bem superiores: quase cinco vezes mais dos que as médias e grandes. Foram 39,1 mil contra 8,3 mil.

No acumulado de 2022, nas MPE, do setor de Serviços, foram as que mais contrataram com 850.781 novos empregos, seguido pela Construção Civil, 274.679, e Comércio com 262.143. Nas MGE, Serviços também lidera com 327.511 novas contratações, seguido pela Indústria de Transformação, 176.161 novas contratações.

Fonte: O Estado CE

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