Paralisação chega ao quarto dia mostrando a força da categoria fazendária

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Nesta quinta-feira (24/6), a paralisação dos fazendários cearenses chega ao quarto dia mostrando a força e união da categoria em torno de suas reivindicações. Apesar das dificuldades enfrentadas com a pandemia – e as investidas da Sefaz contra o movimento –, os servidores se mantiveram firmes na luta por seus direitos.

Os fazendários pleiteiam a restituição do direito ao cálculo da média de 24 meses do Prêmio por Desempenho Fiscal (PDF) para aposentadoria; concurso público para Auditor Fiscal Adjunto; vacinação para os servidores em trabalho presencial; publicação da Portaria do Comitê Gestor do PDF com membros indicados pelo Sintaf; participação do Sindicato na discussão sobre a alteração da legislação do PDF proposta pela Administração Fazendária; metas condizentes com a capacidade de arrecadação e melhores condições de trabalho.

Os diretores Carlos Brasil e Remo César visitaram hoje o posto fiscal de Aracati, confirmando que a unidade permanecerá fechada com a troca de plantão. A novidade foi a adesão do Nuat Quixadá – uma das poucas que ainda não havia paralisado 100%.

Postos fiscais, núcleos de atendimento (Nuat’s) e células da Execução Tributária (Cexat’s) da capital, região metropolitana e interior continuam em greve. Os servidores que permanecem em home office foram orientados a não abrir o terminal de trabalho.

Mesmo paralisadas, as unidades estão mantendo o percentual mínimo de servidores, a fim de liberar as cargas consideradas essenciais à sobrevivência, saúde e segurança da população, com total respeito à legalidade.

Nesta sexta-feira (25), a Diretoria Colegiada realizará reunião online para avaliar o movimento grevista e seus desdobramentos.

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