Novo pré-sal faz Petrobras retomar investimento no Nordeste

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Uma nova reserva de aproximadamente 30 bilhões de barris de petróleo deve fazer com que a Petrobras volte a investir no Nordeste. A possibilidade surge a partir da inserção da área chamada de novo pré-sal ou margem equatorial no plano de investimentos preparado pela companhia para o período entre 2023 e 2027, previsto para ser revelado no próximo mês.
A expectativa surgiu na última semana, após fontes da própria Petrobras falarem que a área terá atenção especial nesta nova etapa.

Se confirmado, a companhia deve promover uma verdadeira reviravolta na relação com o Nordeste. Desde 2015, o movimento dos planos anteriores foi de desinvestimento. Nessa pegada, a construção da refinaria Premium II – tão desejada pelo Ceará – foi cancelada, a usina de biodiesel de Quixadá foi hibernada e poços de petróleo e a usina de asfalto de Fortaleza foram vendidos. Isso para citar apenas os casos cearenses.

As medidas resultaram em desemprego e menor ritmo econômico para as áreas vizinhas aos empreendimentos menosprezados.

O novo pré-sal ou margem equatorial se estende entre o litoral do Amapá e o do Rio Grande do Norte e compreende cinco bacias: Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. É uma área sedimentar de 1 milhão de quilômetros quadrados e cujos poços seriam cavados em alto-mar, a cerca de 300 km da costa e com mais de 4 mil metros de profundidade.

Para tal, investimentos bilionários precisam ser alocados na Região para instalação de equipamentos, qualificação de profissionais, formação de bases administrativas e dotar os estados de toda uma cadeia de atendimento. Soma-se a essa expectativa outra projeção para o novo plano: o compromisso da Petrobras com a descarbonização. Metas devem ser estabelecidas, além de uma aposta de especialistas em uma guinada da companhia para as energias renováveis – com destaque para o hidrogênio verde. Mais uma vez o Nordeste surge como o mais provável – e adequado – alvo de investimentos para a empresa, uma vez que concentra a maioria dos projetos de H2V e eólicas do País.

No fim das contas, a desmobilização na Região se mostrou inútil e evidenciou a falta de visão estratégica da Companhia.

17,4

bilhões de reais foram investidos pelas empresas de telecom no 1º semestre de 2022, segundo a Conexis – associação que representa o setor. O montante é o maior para o período em 5 anos. Alta também na receita bruta, que chegou a R$ 136,9 bilhões entre janeiro e junho deste ano – alta nominal de 13,3% em relação à receita média do período dos últimos 5 anos.

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reais é a média de quanto os consumidores do Nordeste brasileiro pretendem gastar na Black Friday deste ano, de acordo com os cálculos da Shopee. A plataforma de vendas online fez pesquisa com usuários para a data e identificou a intenção de compra de 77% deles.

Silêncio

A EDP cumpre período de silêncio até o próximo dia 26 de outubro – compromisso assumido com o mercado financeiro devido ao fechamento das contas do trimestre. Depois, as expectativas do setor – especialmente no Ceará – é de tagarelice. Todos estão ansiosos por ver e saber do processo que a empresa executa desde o início do ano para a geração da primeira molécula de hidrogênio verde do Brasil na usina que tem no Pecém.

Migração

A Vivo iniciou efetivamente a migração de cerca de 3 milhões de clientes da Oi para sua base no Ceará. Alguns usuários receberam os avisos via SMS na última semana da mudança de prestadora. Na base da Anatel, a Oi já não consta mais como operadora de telefonia móvel e a Vivo lidera o mercado com 45% dos clientes contra 28,1% da TIM e 26,1% da Claro.

Fonte: O Povo

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