“Apesar das dificuldades, em meio a essa pandemia, precisamos de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) bem representativa, a fim de deliberarmos o futuro de nossas lutas conjuntas. Se não lutarmos agora, será tarde”. É com essa convocação que o diretor de Organização do Sintaf, Lúcio Maia, tem percorrido as unidades fazendárias, preparando a categoria para os debates da AGE do próximo dia 18, às 8h30, no Marina Park Hotel. Ontem (10), o diretor mobilizou as unidades fazendárias da Sede I, e nesta sexta-feira (11), os diretores Carlos Brasil e Remo César visitarem as Cexats Parangaba e Maracanaú, além do Posto Fiscal dos Correios.
Na Assembleia Geral, que contará com todas as medidas sanitárias de proteção, os fazendários cearenses irão discutir e deliberar sobre a defesa do Sintaf para a ADI 5299; a regulamentação do teto remuneratório e a incorporação do piso do PDF; o cálculo da média do PDF para aposentadoria; a regulamentação do Ponto de Gestão; a reestruturação da Secretaria da Fazenda; e concurso Público para todos os cargos da Sefaz.
Insatisfação generalizada
Segundo o diretor Remo César, a maior insatisfação manifestada pela categoria é com a alteração do cálculo da média de PDF para os proventos de aposentadoria, que se reflete em grandes prejuízos para os fazendários. “Os colegas também estão muito preocupados com a ADI 5299. Explico que o Sintaf está fazendo o seu memorial, a ser anexado ao processo, o que será devidamente explicado por nossa banca jurídica na próxima AGE do dia 18”, aponta Remo.
Outra reclamação que chegou aos diretores, da Cexat Parangaba, foi o fato de as diligências estarem sendo feitas de Uber ou de táxi. “É diferente de o servidor chegar em um carro oficial da Sefaz. O contribuinte não se sente seguro, e o servidor fazendário também não”, explica Remo.
As mobilizações terão continuidade na próxima semana.