Ipea: inflação afeta mais as pessoas de baixa renda durante o mês de abril

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A inflação segue pesando mais no bolso do brasileiro mais pobre. Foi o que demonstrou pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgado nessa segunda-feira (16). O levantamento disse que em abril, a inflação para as famílias com renda domiciliar muito baixa foi de 1,06%. No outro extremo, entre as famílias de renda alta, marcou 1%.

No acumulado de 12 meses, a inflação apurada para esse grupos familiares chegou a 12,7% e 10,8%, respectivamente. Pressionada pelo grupo alimentos e bebidas, a inflação foi mais severa para a população com renda mais baixa. Já para as faixas mais ricas, o maior impacto veio do grupo transportes, que representou 60% de toda a inflação.
O indicador refletiu os reajustes das passagens aéreas (9,5%), do transporte por aplicativo (4,1%), da gasolina (2,5%), do etanol (8,4%) e do diesel (4,5%).

“No caso do segmento de renda muito baixa, o impacto exercido pela alta dos preços dos alimentos no domicílio – especialmente do arroz (2,2%), feijão (7,1%), macarrão (3,5%), batata (18,3%), leite (10,3%), frango (2,4%), ovos (2,2%), pão francês (4,5%) e óleo de soja (8,2%) – fez com que o grupo alimentos e bebidas respondesse por 61% de toda a inflação apurada em abril”, destacou o Ipea.

O Estado do Ceará

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