Hidrogênio verde do Nordeste vai ser o mais barato do mundo, projeta especialista

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Região terá vantagem competitiva, com o Ceará partindo na frente

“O hidrogênio verde é um caminho sem volta”. Essa é a visão de Ricardo Costa, secretário de Assuntos Técnicos do Inel (Instituto Nacional de Energia Limpa) e prestigiada autoridade no setor elétrico, sobre a revolucionária forma de produção de energia.

Conforme antevê, a produção no Brasil deve começar a deslanchar em dois anos. O interesse mundial por essa fonte de energia, ressalta, ganhou novos contornos após a guerra entre Rússia e Ucrânia. Há pressa entre os europeus em viabilizar o hidrogênio para reduzir a dependência energética da Rússia. Mas também há desafios pela frente.

PADRONIZAÇÃO

“O caminho de saída é o hidrogênio verde. O que está sendo discutido agora é uma padronização do que é o hidrogênio, para que a gente produza nos padrões que o mercado europeu vai precisar”, frisa.

Para Costa, o Nordeste, com o Ceará em destaque, tem vantagens competitivas muito fortes para se tornar um player relevante neste mercado.

“O hidrogênio verde do Nordeste vai ser mais barato que no mundo inteiro, isso já é uma constatação. O que a gente precisa é produzir adequadamente para atender o padrão que o nosso mercado consumidor futuro vai necessitar. Vai ser um produto importante de exportação brasileira, sem dúvida nenhuma”, projeta.

Ricardo Costa cumpriu agenda em Fortaleza, nesta semana, palestrando a empresários e especialistas do setor energético.

Diário do Nordeste

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