Fenafisco potencializa mobilização contra a reforma administrativa

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Em mais um dia de luta e mobilização contra os avanços da PEC 32/2020, (que dispões sobre a reforma administrativa), a Fenafisco, representada pelos diretores Celso Malhani e Francelino Valença, reforçaram os protestos contra a proposta.

As ações começaram na manhã desta terça-feira (26), no Aeroporto Internacional de Brasília, oportunidade em que dirigentes da Federação somados a representantes de vários sindicatos do funcionalismo público denunciaram o desmonte do Estado e a precarização dos serviços públicos.

A manifestação contou com abordagem aos políticos que chegavam à capital, em busca de apoio para derrubar a tramitação da PEC, por meio de palavras de ordem, faixas, cartazes e caixas de som.

Os Deputados foram o alvo das manifestações, marcando posicionamento contra a PEC 32/20, a fim de levar informações relevantes e convencer os parlamentares a rejeitarem a proposta que prevê a “uberização” dos serviços públicos.

O diretor da Fenafisco, Celso Malhani reafirma que mobilização e resistência são fundamentais para enfrentar a PEC 32, que, segundo ele, representa um ataque à sociedade brasileira ao prever a entrega dos serviços públicos à iniciativa privada, segundo a vontade do governante de plantão no poder.

Para modificar a Constituição Federal a reforma precisa ser analisada e aprovada pelas duas Casas (Câmara e pelo Senado), com o aval de pelo menos 3/5 em dois turnos de votação.

Segundo Malhani, a aprovação da PEC 32/20 oferece inúmeros prejuízos para a sociedade, entre eles a redução da quantidade de servidores concursados, demissões e abertura de contratação de temporários por indicação política.

Malhani ressaltou que caso aprovada, a PEC 32/20, prejudicará em cheio a sociedade brasileira por meio do extermínio do serviço público brasileiro e que a proposta favorecerá o caminho do clientelismo, corrupção e rachadinha.

“Não se enganem! A PEC 32 não é uma reforma administrativa, e sim reforma do Estado brasileiro, provedor do serviço público, com o dever de promover o bem-estar social. A PEC 32 vai cobrar o serviço público dos trabalhadores, penalizando a sociedade”, disse.

Fonte: Fenafisco

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