Aberta em 26 de agosto no Memorial da Assembleia Legislativa do Ceará, a exposição itinerante “Duzentos anos da Confederação do Equador: Um tributo a Bárbara de Alencar” será apresentada nesta terça-feira, dia 15 de outubro, às 17h, aos acadêmicos da Academia Cearense de Letras – ACL (Rua do Rosário, nº 01, Centro). A iniciativa é da Fundação Sintaf, com o apoio do Sindicato dos Fazendários do Ceará (Sintaf).
Na ACL, a exposição encontra-se disponível à visitação do público até a próxima sexta-feira (18), das 8h às 16h. Logo depois, seguirá para o Centro de Memória da Secretaria da Fazenda do Ceará – Sefaz (Av. Alberto Nepomuceno, 2 – Centro).
Na solenidade desta terça-feira, na ACL, teremos a presença de familiares diretos de Bárbara de Alencar, entre os quais Joana Bezerra, pentaneta da Heroína e neta do jornalista, escritor e acadêmico JC Alencar Araripe, autor do livro “Alencar, o Padre Rebelde”.
Terapeuta e comunicadora, Joana analisa sua pentavó como uma mulher além do seu tempo, inconformada com a realidade de injustiças ao seu redor. “Autêntica, que seguiu o seu coração tanto na vida pessoal como na vida pública”. Para Joana, Bárbara foi agente de mudanças em todos os sentidos, um exemplo a ser seguido, alguém em que podemos nos inspirar. “Sou fruto de toda essa história. A minha história também é fruto da história dela. A minha força, coragem e ousadia para abraçar a vida veio dela”.
A mostra compõe a programação das comemorações do bicentenário da Confederação do Equador, movimento revolucionário iniciado em Pernambuco, em 1824, e que se espalhou pelo Nordeste contra o autoritarismo de Dom Pedro I, com tintas fortes da trajetória de Bárbara de Alencar, nordestina de coragem que segue inspirando até os dias atuais.
A Fundação Sintaf é uma das principais entidades articuladoras das comemorações do bicentenário no estado, com o apoio do Sintaf, em conjunto com a Casa Civil do Governo do Ceará.
A exposição “Duzentos anos da Confederação do Equador: Um tributo a Bárbara de Alencar” conta com 22 quadros de autoria do coletivo “Calçada.20”, grupo de artistas plásticos cearenses que aceitou o desafio de verter em tintas o espírito revolucionário do movimento.