O espetáculo “Sertão Confederado”, que integra as comemorações do Bicentenário da Confederação do Equador, terá sua estreia nesta quianta-feira, dia 28 de novembro, às 20h, no teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (R. Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema).
A apresentação é gratuita e o público interessado poderá retirar o ingresso na bilheteria do teatro Dragão do Mar uma hora antes do espetáculo, limitado a dois ingressos por pessoa.
Encenado pelo Grupo Criar de Teatro e Cia Prisma de Artes, o espetáculo tem a direção de Herê Aquino e dramaturgia de Mailson Furtado. A realização é da Fundação Sintaf, com o apoio do deputado federal Idilvan Alencar (PDT), da Secretaria de Cultura do Ceará, da Prefeitura de Fortaleza e do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
O espetáculo traz o olhar feminino e onisciente de Ana Triste, esposa de Tristão Gonçalves, sobre a Confederação do Equador – movimento iniciado pela família Alencar na região do Cariri.
No total, “Sertão Confederado” terá dez apresentações, percorrendo as cidades de Fortaleza, Aracati, Icó, Sobral, Crato, Quixeramobim e Groaíras, todas gratuitas.
Em paralelo, estará em cartaz, no Centro Dragão do Mar, a exposição “200 Anos da Confederação do Equador: Um Tributo a Bárbara de Alencar”, de 28 de novembro a 15 de dezembro. A exposição, composta por 22 telas de artistas plásticos cearenses, também integra as comemorações do Bicentenário da Confederação do Equador.
Sobre o espetáculo
A Confederação do Equador foi um movimento revolucionário iniciado em Pernambuco, em 1824, que se espalhou para outras províncias nordestinas, como Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. Os revoltosos se opuseram à forma autoritária com que a Constituição de 1824 foi elaborada e publicada pelo imperador Dom Pedro I. No Ceará, alguns nomes importantes da Confederação do Equador foram Tristão Gonçalves de Alencar Araripe, Pereira Filgueiras e Padre Mororó.
O espetáculo “Sertão Confederado” traz o olhar cearense dentro desse movimento, com um prelúdio à luta iniciada em 1817 pela família Alencar no Cariri, que entre idas e vindas chega em 1824 com a deflagração do estado confederado. A luta se desdobra a partir da visão de Ana Triste, esposa de Tristão Gonçalves, a vivenciar todos os acontecimentos daqueles anos tão marcantes para a firmação do estado brasileiro.