Diretores, delegados e lideranças sindicais do Sintaf se reuniram na manhã desta sexta-feira (5/11), na sede da Fundação Sintaf, para a reunião extraordinária do Conselho Sindical. Na oportunidade, após os informes sobre as últimas negociações com a Administração Fazendária, os presentes aprovaram o calendário de mobilização da categoria e marcaram uma Assembleia Geral para o dia 3 de dezembro.
O processo de mobilização terá início na próxima terça-feira (9), no interior do Estado, começando pelas regionais Cariri e Zona Norte. Depois será a vez da Regional Apodi, Capital e Região Metropolitana.
As lideranças sindicais esperam contar com a adesão massiva dos fazendários na Assembleia Geral marcada para 3 de dezembro, a fim de demonstrar a insatisfação generalizada com a condução dos pleitos da categoria pela Administração.
A pauta da AGE inclui a incorporação dos 38% restantes do piso do PDF, possíveis alterações na produtividade, média de PDF para fins de aposentadoria, recomposição salarial, concurso público para Auditor Fiscal Adjunto, teletrabalho na Sefaz e representação da categoria no comitê gestor do PDF, além de melhores condições de trabalho e infraestrutura.
Futuro da Sefaz sob ameaça
O Conselho Sindical foi marcado pela preocupação dos servidores com o futuro da Sefaz, já que a atividade de fiscalização vem sendo preterida pelo monitoramento. Além disso, mais de 200 fazendários estão aptos a se aposentar e a Administração continua protelando o concurso público para Auditor Fiscal Adjunto.
Há unidades onde persistem problemas graves de infraestrutura, demonstrando o descaso da Sefaz com seu corpo de servidores. Há posto fiscal onde os plantonistas não conseguem descansar por conta do ar-condicionado quebrado; em outra unidade, na região metropolitana, os servidores precisam se cotizar para comprar água.
Na oportunidade, as lideranças sindicais criticaram fortemente o regime de teletrabalho adotado pela Sefaz, no formato híbrido, porém engessado e sem atrativos ao servidor. “Precisamos ampliar a mobilização e criar um clima tipo a greve de 91. Ou fazemos isto ou o governo vai achar que estamos satisfeitos. Há muita coisa que a Administração precisa explicar”, afirmou o diretor Wildys de Oliveira.
A perspectiva de mudanças arbitrárias na produtividade é outro ponto que gera ansiedade na categoria. “Para nós, o PDF I não pode ser alterado; esta é uma grande conquista que não abrimos mão”, reforçou o coordenador regional do Sintaf na Zona Norte, Raimundo Filho.
Não gostei. De como o Sintaf tipo “acata” mudanças no pdf, quando fala “possíveis alterações no pdf” já é uma certa forma de aceitação.
Outra falha, a assembleia só em dezembro, temo que daqui até lá, a secretaria mande publicar em diário oficial a alteração do pdf com prejuízo para a categoria, óbvio.
Ponto positivo, a expectativa de uma greve tipo a de 1991! A casa está com sede nessa greve!!!!