Comércio varejista cresce 4% em fevereiro no Ceará

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O comércio varejista ampliado no Ceará encerrou o mês de fevereiro com um crescimento de 4% nas vendas. O dado consta na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada na terça-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média nacional foi de 4,1%.

FOTO Arquivo/Lucas Moura

O varejo ampliado inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção. Na comparação com fevereiro de 2020, o comércio varejista ampliado recuou 0,8%, na segunda negativa consecutiva (-6,3% em janeiro), após seis meses de altas consecutivas.
O primeiro bimestre de 2021 foi encerrado com queda de 3,8%. No entanto, em fevereiro, o segmento de veículos, motos, partes e peças teve alta de 4,9% frente ao mesmo mês de 2020, enquanto o de material de construção cresceu 17,3%, nessa comparação.

Atividades
As vendas no varejo restrito também voltaram a crescer em fevereiro. De acordo com a pesquisa do IBGE, houve uma alta de 0,7% frente a janeiro. Já na comparação com fevereiro de 2020, a variação acumulou queda de -5,5%. Nesta comparação, sete das oito atividades pesquisadas tiveram queda, sendo que a de livros, jornais, revistas e papelaria (-57,5%) foi a que registrou maior queda.

As quedas foram registradas em tecidos, vestuário e calçados (-20,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-9,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-5,8%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-3,2%), móveis e eletrodomésticos (-0,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%).
O único grupo de atividades em alta foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3,8%). No acumulado do primeiro bimestre de 2021, contra igual período do ano anterior, o varejo apresentou decréscimo de 5,3%.

País
No Brasil, em fevereiro, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,6%, frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, após dois meses de variações negativas, quando dezembro e janeiro atrapalharam os resultados positivos que vinham ocorrendo entre maio e outubro de 2020.
“O rendimento médio das famílias de baixa renda chegou a aumentar 130% com o auxílio emergencial e, por isso, o período de maio e outubro foi muito bom para o comércio varejista, que chegou a atingir patamar 6,5% acima do período pré-pandemia. Em dezembro, no entanto, o valor do auxílio diminuiu e, em janeiro, deixou de existir, e isso reduziu o consumo. Temos ainda impactando o varejo negativamente a inflação e outros fatores relacionados à pandemia, como as restrições locais ao desenvolvimento de algumas atividades”, avalia o gerente da PMC, Cristiano Santos.

O varejo ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas avançou 4,1% frete a janeiro, na primeira variação positiva após duas quedas seguidas. Com isso, diminuiu o ritmo de queda da média móvel do trimestre (-0,5%) ante o trimestre encerrado em janeiro (-1,6%).

Segundo o IBGE, 19 das 27 unidades da federação tiveram taxas positivas em fevereiro frente a janeiro. Amazonas (14,2%), Rondônia (11,5%) e Piauí (8,3%) se destacaram positivamente. Por outro lado, Acre (-12,9%), Tocantins (-4,4%) e Distrito Federal (-2,1%) tiveram as maiores quedas.

O Estado

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