Número de casos registrados em toda a pandemia ultrapassa 16 milhões
O Brasil registrou neste domingo 894 novas mortes por Covid-19, elevando o total de vidas perdidas para 449.185. A média móvel de óbitos foi de 1.909, 9% menor que o cálculo de duas semanas atrás, o que caracteriza tendência de estabilidade.
Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h.
Nas últimas 24h foram confirmados 37.072 novos casos de Covid, totalizando 16.083.573 infectados pelo Sars-CoV-2. A média móvel foi de 65.479 diagnósticos positivos, 8% a mais que o cálculo de 14 dias atrás, também na faixa de estabilidade.
A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.
Dezenove estados do Brasil atualizaram seus dados sobre vacinação contra a Covid-19 neste domingo. Em todo o país, 41.961.572 pessoas receberam a primeira dose de um imunizante, o equivalente a 19,82% da população brasileira. A segunda dose da vacina, por sua vez, foi aplicada em 20.659.187 pessoas, ou 9,76% da população nacional.
Nova variante
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou neste domingo um reforço de 5% nas vacinas contra Covid-19 destinadas a São Luís e municípios próximos. Ele foi até a cidade para entregar 600 mil testes rápidos. As duas medidas fazem parte do esforço para conter a variante indiana do coronavírus, que foi identificada no tripulante de um navio vindo da Malásia que passava pelo Maranhão.
Em janeiro, quando a segunda onda da pandemia atingia mais duramente Manaus, o Ministério da Saúde anunciou medida semelhante, com um reforço na quantidade de vacinas enviadas ao Amazonas.
Queiroga também disse que o acordo de transferência tecnológica entre a empresa farmacêutica AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) será assinado durante a semana. Caso isso se concretize, a Fiocruz dará mais um passo para produzir inteiramente no Brasil a vacina de Oxford, o que depende também de aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fonte: O Globo