Números apontam alta concentração de funcionários públicos nos municípios e no Poder Executivo, distorções entre salários e falta de avaliação
Segundo o Estadão, um levantamento inédito traçou o perfil do funcionalismo público no Brasil, revelando que o país tem 12 milhões de servidores ativos, com maior concentração nos municípios e no Poder Executivo. O estudo, baseado no Anuário de Gestão de Pessoas no Serviço Público 2025 e no Atlas do Estado Brasileiro (Ipea), mostra que 60% das ocupações estão nas áreas de ensino, saúde e serviços administrativos. A maioria dos servidores é mulher e negra, embora os cargos de liderança ainda sejam dominados por pessoas brancas. O levantamento também aponta que 90% dos servidores civis ganham até R$ 13,1 mil, e apenas 0,06% recebe acima do teto constitucional (R$ 46,4 mil). Apesar de o Brasil não ter excesso de servidores em comparação a outros países, o gasto com ativos e aposentados é elevado. O estudo evidencia ainda falta de avaliação de desempenho, mais da metade dos servidores federais não é avaliada, tema central da reforma administrativa em debate no Congresso.
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