21 mil empresas comerciais fecharam no Ceará em 10 anos

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Em 2020, as 41.430 empresas comerciais do Estado do Ceará auferiu R$ 104,7 bilhões de receita bruta de revenda. O setor ocupou um total de 274 mil pessoas, que receberam R$ 5,1 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações, enquanto o rendimento médio das pessoas ocupadas no comércio ficou em torno de 1,4 salário mínimo (s.m.), mantendo-se nesse patamar em relação a 2011.

Entre 2011 e 2020, o pessoal ocupado em atividades comerciais diminuiu 0,7%, passando de 276 mil para 274 mil trabalhadores. Ao longo dessa década, fazendo uma análise ano a ano, observa-se duas quedas no número de pessoal ocupado, a primeira entre os anos de 2015-2016 e a outra entre os anos de 2018-2019, com as seguintes diminuições 4,9% e 7,4%, respectivamente.

Já o número de empresas comerciais caiu 34,2% (ou menos 21,5 mil empresas) na comparação com 2011. Ao longo da década, observa-se alguns períodos com diminuição no número de estabelecimentos, com destaque para os anos de 2012-2013 (14,0%) e 2018-2019 (17,2%).

De 2011 a 2020, a média de pessoas ocupadas por unidade no comércio passou de quatro para sete. No varejo, que em 2020 ocupava 78,6% dos trabalhadores do comércio no Ceará, essa média era de seis pessoas, enquanto no atacado era de onze e no comércio de veículos, peças e motocicletas, sete pessoas.

Varejo concentrou 64,0% da margem do comércio em 2020

Em 2020, a margem do comércio chegou a R$ 21,7 bilhões, dos quais 64,0% vieram do varejo, 26,7% do atacado e 9,4% do comércio de veículos, peças e motocicletas. Em 2020, o Nordeste gerou 14,7% da receita bruta de revenda do comércio do país e deteve 17,7% das suas unidades locais.

Participação do varejo é de 56,5%

Em 2020, o comércio cearense gerou R$ 104,7 bilhões de receita bruta. A participação do comércio varejista na receita cresceu 6,1 pontos percentuais (p.p.) em 2020 (56,5%) em relação a 2011 (50,4%). A participação do atacado também diminuiu: foi de 33,6% para 33,1% em 2020. Já a participação do comércio de veículos, peças e motocicletas caiu 5,6 p.p., passando de 15,9% para 10,3% no período.

78% dos empregados no varejo

O comércio empregou 274 mil pessoas em 2020, sendo 78,6% no comércio varejista, 13,9% no atacado e 7,5% no comércio de veículos, peças e motocicletas. O avanço de 0,9 p.p do varejo, entre 2011 e 2020, consolidou o setor como o maior empregador do comércio; o comércio de veículos, peças e motocicletas foi o único dos três segmentos a apontar declínio nessa variável para o período.

O comércio atacadista também incrementou a sua participação no total do comércio em 0,9 p.p. . Desde 2011, o setor de veículos, peças e motocicletas perdeu 1,8 p.p. e, em 2020, era responsável por 7,5% dos empregos no comércio.
Rendimento médio

Em 2020, o comércio por atacado pagava o maior salário médio (1,8 s.m.), seguido pelo comércio de veículos, peças e motocicletas (1,7 s.m.) e o comércio varejista (1,3 s.m.).

Fonte: O Estado CE

 

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